terça-feira, 15 de setembro de 2015

Caindo parado. Não é mera semelhança


Um coisa tenho aprendido ao longo de minha caminhada: nada é por acaso. Ou melhor, o acaso não existe. Penso nisso, no momento que tendo escrever essas palavras entre dores nos braços, na coluna e uma leve luxação quatro dedos abaixo do joelho, que pulsa num ardor pouco comum. Poderia ser pior, verdade! Mas como nada é por acaso, depois que a adrenalina baixou fiquei pensando como? Como? Parei e, sem entender, minha street 150 cc tombava para o lado direito. Busquei apoio duas vezes, mas sem força só me restou deixar a moto deitar. Por alguns segundo pensei que faria parte pandemia de acidentes de moto. Com o motor quente sobre minha perna direita, sem força e sem entender o que acontecia procurava me levantar. As botas ajudam bastante, do contrário teria virado o pé. Fui ajudado por um senhor que cuidou de levantar a moto e me levantar. Não tinha força alguma,a não ser um enorme peso do qual não tinha controle. Graças a Deus apenas dores pelo movimento. Recuperado arrastei a moto para a calçada. Distração deixa a chave na ignição e a parte elétrica ligada. Algumas mensagens para dizer o quanto me atrasaria.
Mas, como nada é por acaso, pensava nas razões da queda. De modo mais imediato diria que um “apagão”. Talvez, o mesmo apagão que vivo, tombando sem movimento. As vezes penso que estou caindo, do mesmo que a moto, caindo sem movimento num apagão que beira o existencial. Como nada é por acaso, não custa pensar um pouco nestas coisas, recuperar-se das dores e seguir pilotando com a devida atenção, com a mãos em punho firme. Do mesmo modo, a viver. Com cuidado para não cair parado. Rezando pelo fim desse apagão.
Ah! Só pra não esquecer: não costumo levar as coisas na dita “maciota”. Prefiro pagar o preço da seriedade do que levar as coisas na dita “maciota”, ou seja, cair parado evitar, sempre que possível.

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