sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Algumas ideias, sem ideias. No dia que não consegui terminar esta crônica


Ultimamente tenho procurado me desligar de algumas coisas, buscando referências para reinventar-me. Num cenário no qual todos apresentam poucas perspectivas. É a velha inevitabilidade das coisas, determinismo infundado, muitas vezes até justificado pelo que chamam de conhecimento científico. As vezes a sombra e quando não, te apresentam para que sinta medo para que a união de covardes aumentem na mesma proporção. Pior ainda, quando se liga a televisão e vem o mesmo blá, blá, o barulho e a confusão de imagens que nos mantém informados, mas no tira as possibilidades de conhecimento e de caminhos possíveis.
Pensei nessas questões enquanto pedalava. Nos primeiros metros impressionava a quantidade de poeira que cobria a velha bike. Num exercício de força buscava pensar do que seria esses tempos modernos, difíceis e inevitáveis. Depois de quinze minutos você perceber que está vivo, que sua atividade mental fica até mais rápida, esqueço até de coisas mais desagradáveis e se coloca a dar mais uma volta, duas, três, em 45 minutos quero apenas voltar pra casa, porque o tempo “vago ele não existe”. Ainda faltam outras 30 páginas para escrever, o romance que já planejo escrever.
Claro que não dá pra esquecer de algumas coisas que são objetivas: o mundo da vida é bem objetivo. Nossas correspondências lembra isso todos os meses. Bom! Mas não é apenas isso. A reinvenção da vida exige criatividade para podermos acreditar naquilo que não vemos e não almejamos. Particularmente, penso numa perspectiva que vinha apresentando recentemente, que vi de autor americano: a sociedade como cenário e o mundo da vida como sociodrama. Nesta perspectiva temos que ter a noção exata daquilo que somos e do nosso papel. Isso é fundamental porque não faltam péssimos atores querendo estragar a cena de deteriorar nosso papel social.

… vou parar por aqui, porque acabo de receber um e-mail de um desses péssimos atores, que esnobam sua burrice na mesma proporção de sua pedância. Assim é complicado escrever ...

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