Voltando
às leituras sobre crítica literária revisei, recentemente, a ideia
do personagem invisível. Visto como uma técnica literária e
estratégia narrativa tem uma função interessante: prender o
leitor. Fazer com que o leitor espere a revelação desse personagem
que é falado por outros, mas que não aparece. É bem difícil esse
tipo de coisa. Normalmente, leio mais uma narração direta ou com
todos os personagens dentro dos seus respectivas cenas e cenários.
Esse tipo de literatura parece ser mais comum em romances e novelas
policiais, no qual o personagem principal não aparece, mas deve ser
a todo momento referenciado.
Interessante
perceber essas diferenças, apesar de não gostar do gênero, no
ajuda a pensar nas possibilidades de construção de personagens que
possam ter uma função secundária, mas que estejam sempre presentes
ao longo na narrativa. Sobre isso cabe uma frase de Oscar Wilde:
“Viver
é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.”
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