sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Estudando personagem

Voltando às leituras sobre crítica literária revisei, recentemente, a ideia do personagem invisível. Visto como uma técnica literária e estratégia narrativa tem uma função interessante: prender o leitor. Fazer com que o leitor espere a revelação desse personagem que é falado por outros, mas que não aparece. É bem difícil esse tipo de coisa. Normalmente, leio mais uma narração direta ou com todos os personagens dentro dos seus respectivas cenas e cenários. Esse tipo de literatura parece ser mais comum em romances e novelas policiais, no qual o personagem principal não aparece, mas deve ser a todo momento referenciado.
Interessante perceber essas diferenças, apesar de não gostar do gênero, no ajuda a pensar nas possibilidades de construção de personagens que possam ter uma função secundária, mas que estejam sempre presentes ao longo na narrativa. Sobre isso cabe uma frase de Oscar Wilde:
“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.”

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