quinta-feira, 7 de março de 2013

Cada mês sem chuva percebo que não é só as barragem que ficam a beira do colapso. Meu bolso, também, está bem próximo disso. Cada vez que vou a feira percebo que os produtos estão cada vez mais caro. Isto segue uma lógica do mercado. Quanto mais escasso, mais caro. A qualidade, também, tem caído bastante. Aqui na capital as pessoas demoraram pra perceber que esta longa estiagem traria consequência s à população. Ficaram falando das dificuldades do interior e não fizemos nada que pudesse amenizar as causas por aqui. Resultado: racionamento. Se não chover logo isso pode ficar ainda mais intenso, ou seja, pior. O que me deixa admirado é que vivemos como se estivéssemos num país de primeiro mundo, onde se fala apenas de uma coisa chamada crescimento, desenvolvimento mas, infelizmente, não vejo o mesmo. Um lugar que não temo sequer água pra tomar banho? Isso é desenvolvimento? Por que os gestores públicos nunca resolvem isso? Talvez, porque sua população nunca tenha cobrado. Aliás, muito fácil enganar a população. Basta que lhes dê um trocado a mais no salário e diga: “nunca na história desse país se ganhou tanto dinheiro”. Não faz muito tempo que outra criatura bizarra disse: “os pobres agora tomam iorgute” e, assim, conseguiu mais quatro anos de poder. Como posso perceber o que interessa ao povo não são os problemas de longo prazo, mas àqueles mais imediatos. Não percebem que os problemas de longo prazo quando vencem o prazo de validade são os piores a serem enfrentados.

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