Estava lembrando da primeira viagem de
moto. Tempo chuvoso, visibilidade quase nenhuma. Em alguns trechos
sentia o pneu deslizar com o movimento da água. As mãos dormentes e
a água que esfriava meu corpo a 120 km/h. Ao ronco suave de um
modesto motor, as vezes lembrança de uma bela canção, sentindo-se
tão leve e frágil quanto um mosquito. Desligar o motor no meio do
nada e a única certeza a vontade de se chegar em algum lugar. Mas o
melhor não é chegar. Nada disso. É o limite, ah! Qual o limite
para quem em muito momentos a vida lhe impunha mínimos limites. E
daí que se imponha quando sua mente é mais forte, quando sua
vontade está além das suas próprias crenças.
A depender de tempo, vontade, …, acho que segunda
viagem está bem próxima...
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