terça-feira, 24 de junho de 2014

pensando num segundo momento


Estava lembrando da primeira viagem de moto. Tempo chuvoso, visibilidade quase nenhuma. Em alguns trechos sentia o pneu deslizar com o movimento da água. As mãos dormentes e a água que esfriava meu corpo a 120 km/h. Ao ronco suave de um modesto motor, as vezes lembrança de uma bela canção, sentindo-se tão leve e frágil quanto um mosquito. Desligar o motor no meio do nada e a única certeza a vontade de se chegar em algum lugar. Mas o melhor não é chegar. Nada disso. É o limite, ah! Qual o limite para quem em muito momentos a vida lhe impunha mínimos limites. E daí que se imponha quando sua mente é mais forte, quando sua vontade está além das suas próprias crenças.
A depender de tempo, vontade, …, acho que segunda viagem está bem próxima...



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