Depois de algum
distante resolvi voltar à plataforma do blogger. Pra manter esse
exercício da escrita livre e despretensiosa. Ao ritmo do blues de
Robert Cray escrevi um pequeno e mexi um pouco nas configurações do
blog. alguns textos que escrevi no recanto das letras vou migrá-los
aos poucos.
Não foi nada
demais. Apenas um breve texto num momento que nada saí de produtivo:
Na falta de
perspectivas. Na falta de consistência. Nos (des)caminhos. Nos erros
– sempre, sempre, sempre... Na falta de inspiração (e
transpiração). Sob a mesa um copo com uísque barato, pouco gelo,
pra que garganta sinta o que não pode transcrever em palavras, para
que os próprios personagens partilhem do seu impulso criativo (ou da
falta dele). Mais duas doses, desta vez bem maior, mais gelo. Dane-se
o futuro, encurta-se ou torna-se mais longa. De onde se olha e pra
quem olhar? Se paredes estouram, antes disso suas cabeça já
explodiu por falta de ideias, por falta do que fazer, mesmo alguns
imbecis te dizendo o contrário. Os dedos agora estão gelados mas,
minha garganta está quente. Na quinta dose tudo parece mais próximo
e, agora o que são as perspectivas? Doce droga que encurta minha
consciência a rasa superfície dos meus desejos. Justamente nesta
hora ela está aqui pertinho de mim, com seu perfume a indicar sua
presença. Olho de um lado e outro e não a vejo. Que importa? Sei de
sua existência. O cheiro do cigarro. As folhas fora do lugar e,
sempre um pouco mais uma dose a menos, que se consome como a própria
vida. No outro dia o cheiro da bebida. Sua alma entregue até que seu
anjo desolador volte e lhe resgate desta falta de perspectiva, desse
mundo que não faz o menor sentido. Menos um litro, mais sentidos.
Simples! As escolhas estavam feitas....
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