Revendo alguns filmes com a tema
político, seja como história principal ou pano de fundo, percebi
que nessas histórias um dos grandes instrumentos estava a escrita.
Jornalistas e/ou escritores, como políticos, simpatizantes ou mesmo
como alguém que estava apenas a narrar uma história, descrever sua
realidade. Em tempos de redes sociais, blogs e sites parece não
fazer muito sentido escrever sobre isso. Praticamente, todo mundo
está falando alguma coisa a alguém. Muitas vezes, são palavras que
vão se soltando sem um endereço e ou objetivo. Vejo um pouco isso
nas redes sociais. Tudo mundo fala tudo e ninguém objetivamente fala
nada, e àquele papel que descrevi linhas acima parece não fazer
nenhum sentido.
Lembro que a primeira vez que
decidi escrever num blog pensava sobre essa possibilidade. Não
demorei para perceber que isso dependia de outros fatores. Mesmo
sabendo que meus escritos teriam pouco valor não desisti de
continuar escrevendo. Acredito que tenha uma utilidade mais pessoal,
um caráter mais reflexivo.
Ainda acho que a comunicação
escrita tem um papel. Obviamente, não me coloco como escritor- no
sentido clássico da palavra -, mas, o faço para manter convicções
pessoais, uma delas para fugir de algo que sempre me negaram, que é
escrever como acadêmico. Narrar, descrever coisas sem sentido,
inventar uma forma própria de comunicação. Pra mim isso já basta.
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